O ex Presidente Lula anunciará no dia 15 a criação do Instituto Lula, sua nova plataforma de ação política. A entidade substituirá o Instituto Cidadania, que o petista fundou após a derrota de 1989 e reativou este ano.
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Diferente de FHC que usa dinheiro publico daLei Rouanet, Lula promete não recorrer a dinheiro público para financiar o projeto.
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A equipe de Lula conta ainda com os ex-ministros Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos).
O Instituto Lula nasce com duas frentes: a criação de um memorial sobre o governo do petista (2003-2010) e a formulação de políticas para a África e a América Latina.
O livro com a história oficial da gestão lulista, coordenado por Fernando Moraes, receberá o selo da entidade.
Lula negocia parcerias com organizações multilaterais como o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e ONGs de ação humanitária como a One, do popstar Bono Vox.
Um fórum empresarial realizado semana passada em Bogotá, na Colômbia, foi uma espécie de teste para sua atuação internacional.
Lula fez uma mudança em seu plano original, que incluía a reforma política entre as bandeiras do instituto. Decidiu atuar nos temas domésticos apenas como presidente de honra do PT.
Para ele, isso evitará constrangimento a possíveis doadores que não queiram se vincular a disputas internas.
A criação do novo instituto deve ser formalizada até o fim do mês, com a apresentação de site e logomarca.
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